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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Gado de Corte; Embrapa Pecuária Sul. |
Data corrente: |
15/03/2019 |
Data da última atualização: |
19/03/2019 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
SIQUEIRA, F.; BLECHA, I. M. Z.; CARDOSO, F. F. |
Afiliação: |
FABIANE SIQUEIRA, CNPGC; Isabella Maiumi Zaidan Blecha, Bióloga. Doutora em Ciência Animal; FERNANDO FLORES CARDOSO, CPPSUL. |
Título: |
Variabilidade genética da resistência bovina ao carrapato. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: ANDREOTTI, R.; GARCIA, M. V.; KOLLER, W. W. (Ed.). Carrapatos na cadeia produtiva de bovinos. Brasília, DF: Embrapa, 2019. 240 p. il. color. |
Páginas: |
p. 223-238 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Para satisfazer a demanda dos consumidores por produtos de alta qualidade e produzidos de forma sustentável em regiões tropicais, a seleção de bovinos resistentes ao carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus tem se tornado um método alternativo
de controle não químico deste ectoparasita. Está bem estabelecido que a resistência à infestação por carrapatos é determinada geneticamente e ocorre devido a um conjunto complexo de respostas, no entanto, os mecanismos específicos e sua importância relativa continuam a ser objeto de discussão (Tabor et al., 2017). Em bovinos, a manifestação da resistência ocorre em duas fases: uma chamada de resistência inata, que já está presente no animal na primeira infestação e que não depende do contato prévio do animal com o carrapato, e a resistência adquirida, formada por meio da resposta do sistema imunológico do hospedeiro após sucessivas infestações, envolvendo a imunidade humoral e celular, com prejuízo ao desenvolvimento do carrapato (Wikel, 1996). Assim, a primeira linha de defesa do hospedeiro frente à picada do carrapato é a resposta imune inata, consistindo, principalmente, em resposta inflamatória e processos hemostáticos, como vasoconstrição, ativação de fatores de coagulação sanguínea
e consequente agregação plaquetária (Pereira et al., 2008). Desta forma, a alimentação do carrapato induz uma ordem complexa de respostas imunes nos hospedeiros envolvendo a apresentação de antígenos via células apresentadoras de antígenos (APCs), células-T, células-B, anticorpos, citocinas, sistema complemento, basófilos, eosinófilos e uma variedade grande de moléculas bioativas (Brossard; Wikel, 2004). Essas interações complexas podem ser consideradas como uma balança entre a defesa do hospedeiro e as estratégias de invasão do carrapato, facilitando a alimentação e a transmissão de patógenos. MenosPara satisfazer a demanda dos consumidores por produtos de alta qualidade e produzidos de forma sustentável em regiões tropicais, a seleção de bovinos resistentes ao carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus tem se tornado um método alternativo
de controle não químico deste ectoparasita. Está bem estabelecido que a resistência à infestação por carrapatos é determinada geneticamente e ocorre devido a um conjunto complexo de respostas, no entanto, os mecanismos específicos e sua importância relativa continuam a ser objeto de discussão (Tabor et al., 2017). Em bovinos, a manifestação da resistência ocorre em duas fases: uma chamada de resistência inata, que já está presente no animal na primeira infestação e que não depende do contato prévio do animal com o carrapato, e a resistência adquirida, formada por meio da resposta do sistema imunológico do hospedeiro após sucessivas infestações, envolvendo a imunidade humoral e celular, com prejuízo ao desenvolvimento do carrapato (Wikel, 1996). Assim, a primeira linha de defesa do hospedeiro frente à picada do carrapato é a resposta imune inata, consistindo, principalmente, em resposta inflamatória e processos hemostáticos, como vasoconstrição, ativação de fatores de coagulação sanguínea
e consequente agregação plaquetária (Pereira et al., 2008). Desta forma, a alimentação do carrapato induz uma ordem complexa de respostas imunes nos hospedeiros envolvendo a apresentação de antígenos via células apresentadoras de antígenos (APCs)... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Contole do carrapato; Resistência imunológica. |
Thesagro: |
Carrapato; Gado; Produto; Qualidade. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/194367/1/Variabilidade-genetica-da-resistencia-bovina.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Gado de Corte (CNPGC) |
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URL |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Agrossilvipastoril. Para informações adicionais entre em contato com cpamt.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril. |
Data corrente: |
16/01/2017 |
Data da última atualização: |
07/03/2017 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ROMANO, M. R.; RONCATTO, G.; DEON, A. |
Afiliação: |
MARCELO RIBEIRO ROMANO, CNPMF; GIVANILDO RONCATTO, CPAMT; ALINE DEON, UFMT-SINOP. |
Título: |
Caracterização de brotos de limeira ácida "Tahiti cnpmf 02" sobre 1 porta-enxertos de citros no norte de Mato Grosso. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 24., 2016, São Luis. Fruticultura: fruteiras nativas e sustentabilidade. São Luis, MA: SBF, 2016. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O estado de Mato Grosso produz modestas 5 mil toneladas de citros numa área de aproximadamente 700 ha (IBGE, 2017). Entre as limas e limões comercializados no Brasil, a lima ácida ?Tahiti? (Citrus latifolia Tanaka) ocupa mais de 90% do mercado, que é preferencialmente de consumo in natura da fruta. Segundo Barboza (2007), a limeira ácida ?Tahiti? é, dentre as espécies cítricas, a de maior precocidade, apresentando já a partir do terceiro ano produção significativa. A região Centro-Oeste apresenta condições edafoclimáticas favoráveis para produção de ?Tahiti? durante todo o ano, desde que se faça adequado manejo da irrigação e da fertilização. A limeira ácida ?Tahiti? poderá ser uma alternativa agrícola importante para o Mato Grosso, principalmente para os agricultores familiares assentados da reforma agrária. No entanto, recomendações técnicas para o cultivo da limeira ácida ?Tahiti? elaboradas com base em resultados de pesquisa no estado e estudos de viabilidade econômica são praticamente inexistentes, o que desestímula novos investimentos na cultura. Uma das primeiras definições para o cultivo de citros é a recomendação do porta-enxerto da planta cítrica. Muito embora o porta-enxerto limoeiro ?Cravo? (Citrus limonia Osbeck) predomine na citricultura brasileira por proporcionar várias qualidades à planta de limeira ?Tahiti, como tolerância à seca, precocidade na produção, alta produtividade de frutos de qualidade regular, tolerância à tristeza dos citros e bom comportamento em solos arenosos, em diversas regiões do Brasil o limoeiro ?Cravo? tem ocasionado perdas de produção e prejuízos aos produtores de limeira ácida ?Tahiti? devido a sua alta suscetibilidade à Gomose dos citros (Phytophthora Spp.). Diante desse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de porta-enxertos na variedade copa durante a fase de produção de mudas. MenosO estado de Mato Grosso produz modestas 5 mil toneladas de citros numa área de aproximadamente 700 ha (IBGE, 2017). Entre as limas e limões comercializados no Brasil, a lima ácida ?Tahiti? (Citrus latifolia Tanaka) ocupa mais de 90% do mercado, que é preferencialmente de consumo in natura da fruta. Segundo Barboza (2007), a limeira ácida ?Tahiti? é, dentre as espécies cítricas, a de maior precocidade, apresentando já a partir do terceiro ano produção significativa. A região Centro-Oeste apresenta condições edafoclimáticas favoráveis para produção de ?Tahiti? durante todo o ano, desde que se faça adequado manejo da irrigação e da fertilização. A limeira ácida ?Tahiti? poderá ser uma alternativa agrícola importante para o Mato Grosso, principalmente para os agricultores familiares assentados da reforma agrária. No entanto, recomendações técnicas para o cultivo da limeira ácida ?Tahiti? elaboradas com base em resultados de pesquisa no estado e estudos de viabilidade econômica são praticamente inexistentes, o que desestímula novos investimentos na cultura. Uma das primeiras definições para o cultivo de citros é a recomendação do porta-enxerto da planta cítrica. Muito embora o porta-enxerto limoeiro ?Cravo? (Citrus limonia Osbeck) predomine na citricultura brasileira por proporcionar várias qualidades à planta de limeira ?Tahiti, como tolerância à seca, precocidade na produção, alta produtividade de frutos de qualidade regular, tolerância à tristeza dos citros e b... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Limeira; Porta-enxerto; Tahiti cnpmf 02. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
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